quarta-feira, 7 de abril de 2010

Resenha1




CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU - EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- ANO 2009
“ANTES O MUNDO ERA PEQUENO
PORQUE A TERRA ERA GRANDE.
HOJE O MUNDO É MUITO GRANDE
PORQUE A TERRA É PEQUENA”.
GILBERTO GIL
RESENHA:
ALUNA: ELEMÁRCIA CARVALHO GUIMARÃES DATA : 26 DE MARÇO DE 2010 PROFESSORA: LUCIANA
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA: “ A CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” SOB A ÉGIDE DO NEOLIBERALISMO: UM ESTUDO SOBRE A ECONOMIA POLÍTICA DA “ CRISE AMBIENTAL”.
AUTOR: LEANDRO DIAS DE OLIVEIRA
Mestre em Geografia pela UERJ, Profº Substituto da UERJ- Faculdade de Formação de Professores e Profº Assistente da FERLAGOS ( Faculdade da Região dos Lagos/ Cabo Frio- RJ).
INTRODUÇÃO:
O texto relata a questão do Desenvolvimento Sustentável , apontando a trajetória da construção deste ideário que objetiva ser consensual , na busca da aproximação entre desenvolvimento e meio ambiente configurada com a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como ECO-92.
DESENVOLVIMENTO:
Atualmente a questão do Desenvolvimento Sustentável e da crise ambiental é um estigma do novo século, configurando-se como pensamento dominante de nossa época, vinculada à expropriação inadequada dos recursos advindos da natureza e pautada na consolidação de ideal de dominação e superioridade da espécie humana nascendo no âmbito do pensamento da classe dominante, utilizando os pressupostos do conservadorismo juntamente com um ensinamento do universo econômico de gestão de negócios: o Princípio da Precaução.
Surgiu a idéia de desenvolvimento sustentável em 1987, onde a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), presidida pela a então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, adotou o conceito de Desenvolvimento Sustentável em seu relatório Our Common Future (Nosso futuro comum), também conhecido como Relatório Brundtland. O conceito foi definitivamente incorporado como um princípio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra de 1992 (Eco-92), no Rio de Janeiro.
Em sua essência, o Desenvolvimento Sustentável também busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico e serviu como base para a formulação da Agenda 21, com a qual mais de 170 países se comprometeram. A premissa básica do Relatório Brundtlan é: independente da existência de atores sociais implicados na responsabilidade da degradação ambiental, a busca de soluções seria uma tarefa comum a toda humanidade.
É inquestionável que o desenvolvimento Sustentável é uma das faces da moeda ( completada pelo Neoliberalismo Econômico) deste grande processo de adaptação do capitalismo às novas necessidades (baseadas em contradições pretéritas) dos dias atuais.
Para alcançar este Desenvolvimento Sustentável , as políticas tinham que se basear no princípio da precaução,onde as medidas ambientais deveriam prever, evitar e atacar as causas da degradação ambiental.
Afirma S. Schmidheiny que este desenvolvimento sustentável é um sistema de mercado aberto e competitivo em que os preços são fixados de forma a refletir os custos dos recursos ambientais e outros, e ainda que os mercados abertos podem motivar as pessoas para o desenvolvimento sustentável.
O consumo mais eficiente de energia, a redução de poluição nas escalas global e local e uso racional de matéria-prima fornecem a chance da criação de novas técnicas mais lucrativas e estimulam transformações econômicas mais virtuosas.
Compreender o Desenvolvimento Sustentável se desdobra em entender as mediações sociais que fundamentam o próprio significado de Desenvolvimento, pois esta apresenta uma grande complexidade, visto que ela tem suas raízes na dimensão cultural e suas causas na dimensão econômica (relações sociais, produtivas e mercantis) e suas conseqüências na dimensão ecológica e social.
O crescimento é importante para o desenvolvimento e segundo Arlete Moyses Rodrigues, podemos enxergar a crise ambiental como um a possibilidade de criação de um novo olhar para com o espaço, que de forma alguma afasta a condição “recurso” que o capitalismo enxerga natureza e ainda mantém o território como fonte de riqueza a ser controlada por poucas mãos, agora em forma de patente, propriedade intelectual e controle do capital técnico-científico.
CONCLUSÃO:
Há uma crise ambiental, econômica , política e social que surgiram em processos históricos, colocando a sociedade e a cultura em oposição a natureza e o ser humano como legítimo detentor dos direitos sobre os benefícios da natureza Há, uma vinculação necessária entre o processo de acumulação do capital e a deflagração de crise ambiental.
O Estado, alheio as formulações mercadológicas se mostra como grande responsável pela supressão das mazelas ecológicas e estímulo da execução da Agenda 21 em escala local e isto implica a necessidade de uma proposta de desenvolvimento sustentável não só local mas também global, tanto individual quanto coletivamente no que diz respeito a uma questão distributiva lutando pelo equilíbrio, mutuamente acordado, na distribuição dos benefícios e prejuízos do uso dos recursos naturais, de modo a interagir sinérgica e estrategicamente na procura da melhoria planetária Trata-se de uma questão de justiça social.






















CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU - EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- ANO 2009
RESENHA:
ALUNA: ELEMÁRCIA CARVALHO GUIMARÃES DATA : 26 DE MARÇO DE 2010 PROFESSORA: LUCIANA
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA: “AS CONDIÇÕES DA ECONOMIA DA VIRADA DO MILÊNIO E PERSPECTIVAS PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”.
AUTOR: JOSÉ BRENDAM MACDONALD
SOCIÓLOGO E PROFESSOR LOTADO NO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA UFPB, CAMPUS I, JOÃO PESSOA
INTRODUÇÃO:
O tema apresenta um desafio hoje na virada do século para que a humanidade consiga sair do impasse da dualidade crescimento e desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO
O texto mostra que o crescimento econômico, ou seja, a expansão da criação de novas riquezas em forma de mercadorias, a melhoria da qualidade de vida, certamente pode ser acompanhado de um desenvolvimento, mas na realidade isto não ocorre sendo este crescimento um fenômeno macro e microssocial, pois tem como referência cada capitalista individual, que é o intento de acumular lucros, preocupando com o que se produz vale apenas como reflexo da preocupação de quanto isto pode render multiplicando incessantemente os valores de troca.
Vivemos situados na civilização capitalista, onde a mola mestra é a acumulação de capital, a acumulação de lucros e de vendas de produtos e onde o lucro , sempre que possível deve ser reciclado para a geração seguinte de novas mercadorias.
Esta degradação da natureza ocorria antes do mercado mundial com o protocapitalismo, onde a violação do homem pela expansão do mercado mundial assumiu e assume muitas formas como o escravismo e às expulsões de camponeses,mas o auge se vê como nunca antes no mundo capitalista do século XX e século XXI, tudo isto devido a ideologia e à prática de uma acumulação de capital cega, ameaçando gravemente a vida no planeta Terra como o desmatamento, o efeito estufa, os gases poluentes que provocam doenças, a eliminação de muitas espécies de animais e vegetais,o êxodo rural, a favelização das cidades , o desemprego, a miséria, a mendingância e a escravidão informal que são os assalariados de ganhos magros.


CONCLUSÃO:
Acredito que há um longo caminho a ser percorrido para que o homem tenha total consciência do seu papel no mundo moderno, contribuindo para construção de um modo de vida sustentável em sua plenitude. Através de ações concretas as grandes empresas ao redor do mundo,estão buscando incorporar este conhecimento em seus processos através de diferentes abordagens e ferramentas, preparando-se assim para serem “competitivas” e diferenciadas no novo milênio Já não é mais uma questão de modismo na administração, e sim uma questão de sobrevivência do nosso planeta. As grandes corporações estão começando a entender que existe um outro modelo de crescimento, que já não basta apenas crescer sozinha, é preciso compartilhar este crescimento com todos, fazendo assim um mundo ganha-ganha.
O crescimento e desenvolvimento é vital para as sociedades, principalmente as mais pobres, mas estes tem sido marcados com dissiparidades, levando ao encorajamento de algumas atividades econômicas em detrimento da base de recursos naturais.
È preciso mencionar a necessidade da evolução de uma ideologia que já está subjacente e implícita mas que ainda precisa ser melhor posta, explicitada, teorizada que é a liberdade e igualdade .
O autor relata em sua palestra que acredita na morte do capitalismo, embora em forma de utopia, onde há economia baseada na autogestão e não haverá a dicotomia capital/trabalho e onde os membros da empresa serão empresários. Isto é uma sociedade sem classes. Afirma que o crescimento econômico nos séculos XX e XXI, está chegando à insustentabilidade, ao ponto final.








CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU - EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- ANO 2009
RESENHA:
ALUNA: ELEMÁRCIA CARVALHO GUIMARÃES DATA : 26 DE MARÇO DE 2010 PROFESSORA: LUCIANA
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA: “AS COOPERATIVAS DE TRABALHO E A PRECARIZAÇÃO”.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
AUTOR: FÁBIO JOSÉ BECHARA SANCHEZ
SECRETÁRIO – ADJUNTO / SENAES/MTE
PAULO SINGER.
SECRETÁRIO NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
INTRODUÇÃO:
O presente texto é uma justificativa para o artigo 7º do anteprojeto de lei que busca salvaguardar os direitos trabalhistas aos trabalhadores associados das Cooperativas de trabalho.

DESENVOLVIMENTO
O esforço do Ministério do trabalho e Emprego de propor uma regulamentação das cooperativas de trabalho é para reconhecer e conceituar juridicamente as cooperativas e regulá-las para brecar o processo de precarização do trabalho que se abriu através da utilização desta forma jurídica para burlar a legislação trabalhista.
Desde a criação da SENAES, as cooperativas de trabalho estão inseridas nas dinâmicas e conflitos próprio do mundo do trabalho, e necessitam assim de regulamentação própria que as faça dialogar com este mundo , mas esta regulamentação só tem sentido devido à relação que estas têm com o chamado mundo do trabalho e com processos e modificações que estes vem passando nas últimas décadas, particularmente o processo de precarização do trabalho, que é um direito irrenunciável e a cada vez maior fragilidade dos direitos trabalhistas.
Para combater a precarização, a fiscalização do trabalho e parte da justiça do trabalho procura delimitar uma área do mercado de trabalho como sendo exclusiva do trabalho assalariado por suposto protegido. Outra área seria própria do trabalho autônomo, dentro qual estaria o trabalhador cooperador, ou seja, o autônomo associado, criando um mercado de trabalho monopolizado pelo capital, ficando a maior parte do mercado público de serviços terceirizados proibida as cooperativas e só tendo acesso a eles intermediários de obra capitalista, prejudicando assim à auto-organização do trabalho.
No modo de produção rivais capitalista e autogestionário, grande parte do mercado fica excluída da opção autogestionária, onde o trabalho explorado é imposto como normal e se não houver emprego a única opção é o desemprego.
O trabalhador cooperado possui uma dupla condição : de dono associados e de empregador da cooperativa, podendo e devendo assim incidir sobre os mesmos obrigações e direitos da legislação trabalhista.
A intenção dos argumentos jurídicos não é inviabilizar as cooperativas de trabalho, mas sim trabalhar para se desenvolvimento e consolidação, não restringindo o mercado de trabalho para as mesmas, e tão pouco aceitando que sejam utilizadas para precarizar o trabalho.



CONCLUSÃO
A partir da análise da realidade, sugere-se a revisão do ideário e práticas cooperativas
coibindo o processo contínuo de precarização do trabalho.
É preciso revisá-lo, especialmente quanto aos princípios e valores, e aos aspectos legais que norteiam as relações de trabalho. Desse modo, a saída é possível ,corrigindo as formas contratuais que precarizam o trabalho e denigrem a imagem do sistema cooperativista.
É preciso garantir aos trabalhadores os direitos humanos do trabalho, que devem ser tão irrenunciáveis para ele quanto para o assalariado.

















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