quinta-feira, 8 de abril de 2010

Atividade 1.2

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE

CAMPUS ITAPERUNA

ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA

À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE JOVENS E ADULTOS

ALUNA: ILVA MIRANDA DE ALMEIDA

As Condições da Economia na Virada do Milênio e Perspectivas

Para um Desenvolvimento Sustentável

O texto nos fala de crescimento e desenvolvimento; a acumulação de capital; a destruição do meio ambiente; a decomposição da sociedade atual: a lógica capitalista frente ao desemprego e seu preço social e a insustentabilidade do crescimento capitalista. José Brendan Macdonald apresenta o assunto como um desafio muito grande e muito difícil por não haver aparentemente sinais notáveis para um desenvolvimento sustentável. O conceito de desenvolvimento porta certa dose de ambigüidade. Para uns desenvolvimento é a incessante expansão da produção de mercadorias, enquanto para outros, é a progressiva melhoria da qualidade de vida para um número crescente de pessoas. O crescimento econômico deveria ser seguido pelo desenvolvimento da “qualidade de vida”. Mas isso não tem que necessariamente ocorrer, disse José Brendan. Bom e mais justo seria se esta “qualidade de vida” acompanhasse o crescimento econômico, mas, geralmente isso não ocorre; é o que vemos acontecer.

Nós vivemos em uma sociedade capitalista e como o motor do capitalismo é a acumulação de capital, parece que o autor tem razão quando diz que ainda teremos muito que sofrer. Segundo ele o capitalismo ainda não se esgotou e um modo de produção só acaba quando suas potencialidades se esgotam.

O intento do capitalismo é acumular lucros. Mas esta caça desenfreada ao lucro vem sendo uma ameaça grave à vida no planeta Terra, por não se respeitar a Natureza. Os gases poluentes multiplicam doenças. O efeito estufa subverte os níveis naturais do mar. O desmatamento das florestas tropicais é outro exemplo de depredação da Natureza.

O capitalismo hoje além de não combater a pobreza, a provoca, pois os governos estão desmontando direitos trabalhistas e cortando verbas públicas para a educação, a saúde e até a segurança. Os estados estão a serviço do capital. Se não houver vigilância, criatividade e ousadia não haverá nunca emancipação, mesmo sem capitalismo. Conforme diz o autor, desenvolvimento sustentável em macroescala não se pode acreditar hoje, mas isso não impede um desenvolvimento ousadamente sustentável em microescala em alguns poros da sociedade atual.

CONCLUSÃO:

Se o “desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações de satisfazerem suas necessidades”, então ele tem uma conotação extremamente positiva; sinaliza uma alternativa às teorias e aos modelos tradicionais do desenvolvimento, desgastadas numa série infinda de frustrações. Envolve condições de melhoria de vida para as populações, do ponto de vista social e econômico.

Nenhum comentário: