sábado, 3 de abril de 2010

ATIVIDADE 1.2 - "A lógica global e a revisão do welfare state: a urgência de um novo pacto.”

Instituto Federal Fluminense – Campus Itaperuna
Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada a
Educação Básica na modalidade Educação de Jovens e Adultos

Disciplina – Economia Solidária
Professora – Luciana Machado

Resenha do artigo “ A lógica global e a revisão do welfare state: a urgência de um novo pacto.”
Gilberto Dupas
Vivemos numa cultura em que há uma insatisfação constante. Os homens não se contentam com o que têm. Se hoje compram um carro, amanhã esse já não está bom, precisa-se de um mais novo, mesmo que seja por vaidade, e assim, entre muitas outras coisas. É a cultura da cobiça. Isso já vem do “Jardim do Éden”, quando Deus mexeu com a insatisfação da natureza humana, a partir de Eva, que comeu todos os frutos, deliciou-se, fartou-se, mas ainda não satisfeita, cobiçou comer o fruto proibido por Ele.
O homem é um insatisfeito por natureza, ou seja, é um miserável que embora muitas vezes tendo dinheiro, não aproveita a vida.
Essa cobiça e ambição desmedidas estão ferozmente presentes nos nossos dias. As pessoas não são mais ricas em ações, não são mais generosas. O homem só pensa em acumular riquezas e com isso nos vemos num quadro de escravidão “embutida”, quando o trabalhador, necessitado de sobreviver junto à família, contenta-se com as migalhas que lhe são oferecidas, muitas vezes por trabalhos pesados, com horários oscilantes e esse trabalhador acaba não tendo tempo para uma educação de qualidade, de se preparar para um mercado em que as cobranças são intensas e o retorno nem sempre reflete tantos esforços.
“O que trouxe para esse mundo? Nada! E o que vamos levar do mundo? Nada!”
Este século é marcado pela inversão de valores, quando eu valho pelo que tenho e não pelo que sou. E essa necessidade de ter e não de ser funciona como um trator que vai devastando as minorias, trazendo uma grande exclusão social. Essa é uma das razões que leva os governos a traçarem programas de ajuda aos desfavorecidos que os torna mais dependentes.
Se há alguns que, felizmente, aproveitam essas ajudas para buscarem algo melhor para suas vidas; outros se aproveitam para ficar cada vez mais acomodados e preguiçosos, o que gera delinqüentes usuários de drogas, assaltantes, suicidas, homicidas... É uma loucura, “uma faca de dois gumes.”
Os surgimentos de doenças epidemiológicas tendem a tornar as crises ainda maiores, pois obrigam os governos a aumentarem os gastos com a saúde pública.
O que fazer então?
Aglietta e Landry sublinham assim que “passada a fase de recuperação quantitativa, em que basta investir para gerar crescimento, vem à fase qualitativa, em que só a melhoria da produtividade e o fortalecimento institucional fundamentam o crescimento e o transformam em desenvolvimento sustentável. Nesta segunda etapa, os fatores=chave são a educação, a valorização da iniciativa e a criatividade, que permitem a emergência de novos modos de organização e de novas estruturas...”.

Bibliografia

DUPAS, Gilberto, A lógica global e a revisão do welfare state: a urgência de um novo pacto.

Autora da Resenha
Mirtes Vieira Teixeira Gonçalves, Itaperuna/RJ, Abril/2010.

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