sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Construção do "Desenvolvimento Sustentável" sob a ègide do neoliberalismo: um estudo sobre a economia política da "crise ambiental"

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Itaperuna
Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia – Ministério da Educação
Pós- Graduação Latu Senso – Em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
Disciplina: Economia Solidária
Professora: Luciana
Aluna: Elane de Azevedo Campos
Atividade 1.2
A Construção do “Desenvolvimento Sustentável” Sob a Égide do Neoliberalismo: Um Estudo Sobre a Economia Política da “Crise Ambiental”

O autor deste texto ressalta que o caminho seguro na construção de uma sociedade mais justa e equável e para redenção dos inúmeros males da humanidade e se evitar uma “Crise Ambiental” é o “Desenvolvimento sustentável”
“Desenvolvimento Sustentável” sua definição alude à satisfação das necessidades presentes e futuras da humanidade, em um claro paradoxo às contradições do sistema capitalista mundial. A idéia só atingiu seu intento quando o debate de uma melhor utilização da natureza inseriu-se na ordem do neoliberalismo-economico. Esta afirmativa ganha maior vigor quando analisamos o contexto político-econômico mundial no período da Segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO – 92 , no Rio de Janeiro)
A ECO – 92 foi a grande responsável pelo acordo de celebração do modelo de Desenvolvimento sustentável em caráter global. Mas, segundo “ele” o verdadeiro acerto ocorreu anteriormente, na conferência da cúpula da G7 (Grupo dos Sete, que envolve as nações mais desenvolvidas do mundo: Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Alemanha, Itália e Reino Unido), em 1989, antes da convocação da CNUMAD, quando os sete países mais poderosos economicamente do mundo fizeram um apelo no sentido da “adoção imediata, em âmbito mundial, de políticas baseadas no desenvolvimento sustentável” através da assinatura da “Carta Empresarial para um Desenvolvimento Sustentável” em 1991.
Oliveira alerta que sobre o Desenvolvimento Sustentável já se falava anteriormente, desde a obra do liberal norte americano no final do século XIX, Gifford Pinchot, responsável pela teorização acerca do que se chamou de conservacionismo (uso racional da natureza através de pequenos estoques). Mas, somente em 1960 houve uma aproximação dos ambientalistas nascentes de estratégias geopolíticas para que se adequasse a exploração da natureza, ou seja, cuidar da natureza para evitar seu esgotamento e não prejudicar a continuidade do ritmo capitalista e que é inquestionável que o Desenvolvimento Sustentável é uma das faces da moeda deste grande processo de adaptação do Capitalismo às novas necessidades dos dias atuais. E finalizando “ele” Da mesma maneira que toda esta discussão se apresenta sob a égide do Neoliberalismo Econômico, este revela sua inconsistência na capacidade de resolução do lhe é proposto, parecendo indicar um ato farsesco, onde tanto o Desenvolvimento sustentável quanto neoliberalismo Econômico é apenas máscara de um grande processo _ em curso_ de reestruturação produtiva de capital.

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