sexta-feira, 16 de abril de 2010

ATIVIDADE 1.1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU- EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Disciplina: Economia Solidária
Professora: Luciana
Aluna – Ilsete de Aguiar Rezende


A CONSTRUÇÃO DO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ”SOB A ÉGIDE DO NEOLIBERALISMO: UM ESTUDO SOBRE A ECONOMIA POLÍTICA DA “CRISE AMBIENTAL”


Leandro Dias De Oliveira
Endereço Eletrônico: diasgeo@ig.com.br



O presente texto disserta a respeito do desenvolvimento sustentável, economia política e meio ambiente.
A concepção de Desenvolvimento Sustentável apresenta-se atualmente, em caráter de urgência. Esta crise ambiental vinculada à expropriação inadequada dos recursos advindos da natureza e pautada na consolidação de ideal de dominação e superioridade da espécie humana, foi debatida destacadamente em Estocolmo e Rio de Janeiro.
Este trabalho aponta a trajetória da construção de um ideário que objetiva ser consensual, na busca da aproximação entre desenvolvimento e meio ambiente, só atingindo seu intento quando o debate de uma melhor utilização da natureza inseriu-se na ordem do neoliberalismo econômico.
Trata-se também da ECO 92, onde foi acertado que o Brasil ( Rio de Janeiro) seria a sede para a transformação estratégica do desenvolvimento capitalista. Após diversos acordos, a Conferência do Rio de Janeiro deveria se construir no lócus para a aceitação do pensamento dominante.
Ressalta o autor que a ECO 92 foi uma atividade cênica, com movimentos e decisões coreografados, cujo cerne era informar a platéia de maneira célebre, acerca do Desenvolvimento Sustentável.
Neste contexto entende-se que há uma imensa contradição teórica a responder: parece existir uma multifacetada crise (ambiental, mas também econômica, política social etc.) devido ao acirramento de um modelo industrial que destrói impiedosamente a natureza-combustível e exige a “ ecologização” de algumas medidas econômicas. Mas esta crise não é real para o capital, mas uma nova forma de reprodução ampliada deste.
Leonardo Dias acredita ser indiscutível a transição ideológica da condição de trabalhadores para consumidores neste diálogo sobre o esgotamento dos recursos, como a geopolítica ambiental, em que o controle do território obedece a novas implicações.

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