domingo, 28 de março de 2010

Atividade 1.3- A construção do desenvolvimento sustentável sob a égide do neoliberalismo:um estudo sobre a economia política da crise ambiental"

Instituto Federal Fluminense – Campus Itaperuna
Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada a Educação
Básica na modalidade Educação de Jovens e Adultos

Disciplina – Economia Solidária
Professora – Luciana Machado

Resenha do artigo “A Construção do “Desenvolvimento Sustentável” sob a Égide do Neoliberalismo: um estudo sobre a Economia Política da “Crise Ambiental.”.”

Esta crise ambiental, vinculada à expropriação inadequada dos recursos advindos da natureza e pautada na consolidação de ideal de dominação e superioridade humana, foi debatida em grandes conclaves internacionais, destacadamente em Estocolmo (1972) e Rio de Janeiro (1992).
Nesta última grande conferência, foi proclamada a concepção de Desenvolvimento Sustentável. Sua definição alude à satisfação das necessidades presentes e futuras da humanidade, em um claro paradoxo às contradições do sistema capitalista mundial.
A trajetória da construção deste trabalho só atingiu seu intento quando o debate de uma melhor utilização inseriu-se na ordem do neoliberalismo econômico.
A ECO-92 foi a grande responsável pelo acordo de celebração do modelo do Desenvolvimento Sustentável em caráter global, mas o verdadeiro acerto ocorreu na conferência de cúpula do G7, em 1989, quando os sete países economicamente mais poderosos do mundo fizeram um apelo no sentido da adoção imediata de políticas baseadas no “Desenvolvimento Sustentável.”
O Desenvolvimento Sustentável nasceu no âmago do pensamento da classe dominante e utiliza os pressupostos do conservadorismo juntamente com um ensinamento do universo econômico de gestão de negócios: o “Princípio da Precaução”.
O empresariado entende o “Princípio da Precaução” como uma oportunidade inigualável de superar o risco e a incerteza através de investimentos e estudos mais localizados. A precaução quanto ao fim da natureza-combustível sofre então uma mutação deixando de representar temor e preocupação, e se transforma em aprofundamento de pesquisas científicas, desenvolvimento de novas tecnologias, atualizações administrativas e, por fim, lucros maiores e mais duráveis.
O Desenvolvimento Sustentável configura-se como pensamento dominante da nossa época. Ele possui caráter genérico e global. Entendendo-se desta maneira a concepção de Desenvolvimento Sustentável, somos obrigados a interpretar a crise como intempérie necessária ao Modo de Produção Capitalista. Logo, torna-se pertinente questionar a existência de uma crise verdadeira para o caráter ambiental, e qual o seu papel em relação às transformações em curso. Entretanto, é inquestionável que o Desenvolvimento Sustentável é uma das faces da moeda deste grande processo de adaptação do Capitalismo às novas necessidades (baseadas em contradições pretéritas) dos dias atuais.
Conclusão
Através deste artigo, o autor procura despertar a todos aqueles que trabalham em prol da construção de uma alternativa real às intempéries do sistema político-econômico dominante.
Como leitora crítica e reflexiva, posso afirmar que a leitura deste artigo me fez refletir sobre novos conceitos. Sem dúvida recomendo o artigo, principalmente a alunos do curso de Economia.

Bibliografia

OLIVEIRA, Leandro Dias de. A Construção do “Desenvolvimento Sustentável” sob a Égide do Neoliberalismo: um estudo sobre a Economia Política da “Crise Ambiental.”.”

http://www.rc.unesp.br/igce/simpgeo/137-147leandro.pdf

Autora da Resenha
Marilia Rosa de Moraes, Itaperuna/RJ, Abril/2010.

ATIVIDADE 1.2 - "As condições da economia da virada do milênio e perspectivas para um desenvolvimento sustentável

Instituto Federal Fluminense – Campus Itaperuna
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA A
EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Disciplina – Economia Solidária
Professora – Luciana Machado

Resenha do artigo “As Condições da Economia da Virada do Milênio e Perspectivas para um Desenvolvimento Sustentável”
O presente tema apresenta um desafio muito grande e difícil, pois aparentemente não há sinais notáveis para um desenvolvimento sustentável hoje nesta virada de milênio. É preciso ter muita paciência e muita esperança na história para se acreditar que a humanidade consiga sair do seu atual e dramático impasse.
Incontestavelmente vivemos situados na civilização capitalista. Tudo isto lembra a observação de Marx de que um modo de produção só acaba quando todas suas potencialidades se esgotam. O capitalismo ainda não se esgotou.
A preocupação com o que se produz vale apenas como reflexo da preocupação de quanto isso pode render. Muito mais importa o valor da troca que o valor do uso. De acordo com a ética burguesa, a acumulação de capital é um fim em si e tudo mais tem que se submeter a ela.
Comecemos com a violação da natureza. Esta interminável busca mamonista do lucro vem sendo uma ameaça grave à vida no planeta terra. A ingente soltura de gases poluentes multiplica doenças, o efeito estufa subverte os níveis naturais do mar. O desmatamento das florestas tropicais é outro exemplo de depredação da natureza.
Os europeus devastaram o continente a ponto de provocar a escassez de chuvas. Além do mais, o mar já foi usado como depósito de lixo atômico. Os Estados Unidos fizeram sua contribuição de 370 mil toneladas de material radioativo no Pacífico.
Se o afã de lucro que o capitalismo provoca viola a natureza importa frisar que ele viola o homem também, não só pela sua profanação do meio ambiente. O escravismo foi extinto no século XIX, pois se percebeu finalmente que a mão-de-obra assalariada é mais ágil que a escrava.
O desemprego é componente congênito do capitalismo. Há quem sugira que o capitalismo está em fase de decomposição. A contração de emprego provocará uma contratação de consumo, se bem que se pode conceber uma demora de décadas antes que isso chegue a ser crítico para o sistema.
A morte do capitalismo está historicamente próxima. O capitalismo não durará por longo período histórico. O capitalismo não subsistirá, será “lavado e levado”.
Um dos efeitos disso será o fim da ditadura da mídia, será cada vez mais possível à humanidade pensar por conta própria. Resquícios de capitalismo da civilização anterior ainda subsistirão por certo tempo, pois nada desaparece de uma só vez da noite para o dia.
Se não houver vigilância, criatividade e ousadia não haverá nunca emancipação, mesmo sem capitalismo.
Conclusão
O autor demonstra o quão é importante cada um fazer a sua parte para um mundo melhor, mais justo e digno. Através dele revi e reavaliei conceitos para uma nova postura como cidadã. Aplaudo o autor em sua citação: “Sabemos que a sociedade perfeita jamais existirá na Terra, pois a condição humana não se caracteriza pela perfeição. Entretanto, nós e nossos descendentes temos a obrigação de afanar-nos como se a perfeição na Terra fosse possível. É o que eu chamo de “o paradoxo do intento do paraíso terrestre”, Paraíso, perfeição, isto não é possível aqui na Terra! Mas, afanemo-nos como se fosse possível embora bem saibamos que não é. Não existe outra maneira de criar, com muita paciência, uma sociedade melhor.”

Bibliografia:

MACDONALD, José Brendan- “As Condições da Economia da Virada do Milênio e Perspectivas para um Desenvolvimento Sustentável”
Sociólogo e Professor lotado no Departamento de Economia da UFPB, campus I, João Pessoa. Palestra proferida para o Curso de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente no dia primeiro de junho de dois mil.

Autora da Resenha: Marilia Rosa de Moraes, Itaperuna/RJ, Abril/2010

Atividade 1.1-"PARECER-As Cooperativas de Trabalho e a precarização"

Instituto Federal Fluminense – Campus Itaperuna
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA A
EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Disciplina – Economia Solidária
Professora – Luciana Machado

Resenha do artigo PARECER
Assunto: “As Cooperativas de Trabalho e a Precarização”
Objeto: Justificativa para o artigo 7º do anteprojeto de lei das Cooperativas de Trabalho.

O esforço do Ministério do trabalho e Emprego de propor uma regulamentação das cooperativas de trabalho tem, a nosso ver, uma dupla motivação: por um lado, reconhecer é conceituar juridicamente as cooperativas de trabalho lhes possibilitando segurança jurídica. Por outro lado, busca-se regular as cooperativas de trabalho para brecar o processo de precarização do trabalho. Se fosse só pelo primeiro motivo, poderia apenas direcionar seus esforços na aprovação de alguns Projetos de Lei Geral do Cooperativismo.
Na verdade, a discussão de fundo em torno deste artigo é se cabe uma legislação específica para as cooperativas de trabalho, relacionando-as ao direito do trabalho e ao mundo do trabalho, ou não.
Todos os direitos trabalhistas são irrenunciáveis. Perante a lei, a violação do direito trabalhista é um delito, não importa se ela ocorre com a anuência do próprio trabalhador. Mas, a lei, por si só, é incapaz de impor o seu cumprimento, se não houver por parte do trabalhador forte resistência contra qualquer violação de seus direitos legais.
O emprego assalariado se tornou raro, a demanda por força de trabalho ficou muito abaixo da oferta. Para o trabalhador ficou muito caro recusar trabalho só porque não estava protegido de acordo com a lei.
Para combater a precarização, a fiscalização do trabalho e parte da justiça do trabalho procura delimitar uma área do mercado de trabalho como sendo exclusiva do trabalho assalariado por suposto protegido. Outra área seria própria do trabalhador autônomo, dentro da qual estaria o trabalhador cooperador, ou seja, o autônomo associado.
Esta distinção cria um mercado de trabalho monopolizado pelo capital, ou seja, qualquer pessoa que queira vender seus serviços nesta área do trabalho dito “subordinado” tem de encontrar um empregador que o contrate.
A questão é moral e política: é inconcebível que diante de dois modos de produção rivais – o capitalista e o autogestionário – grande parte do mercado fique excluída da opção pelo segundo.
É preciso garantir ao trabalhador cooperador os direitos do trabalho, que devem ser tão irrenunciáveis para ele quanto para o assalariado.

Conclusão
Os autores pretendem, a meu ver, conscientizar a classe trabalhadora de que não deve abrir mão dos seus direitos. Particularmente concordo com os autores quando citam: “...- de que cooperados tanto quanto assalariados devem gozar os direitos que lhe são assegurados pela Constituição. A questão em aberto é como uma lei regulamentadora do cooperativismo do trabalho pode contribuir para este objetivo.”

Bibliografia:

SANCHEZ, Fábio José Bechara. SINGER, Paul-Secretário-Adjunto/SENAEES/TEM e Secretário Nacional de Economia Solidária, respectivamente-PARECER-“AS COOPERATIVAS DE TRABALHO E A PRECARIZAÇÃO”, Objeto: Justificativa para o art.7º do anteprojeto de lei das Cooperativas de trabalho. Ministério do Trabalho e Emprego-Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Autora da Resenha: Marilia Rosa de Moraes, Itaperuna/RJ, Abril/2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Seminário da Pesquisa da Especialização PROEJA

Clique sobre a imagem para visualizá-la no tamanho original.

Textos para a aula de 16 de abril

Hoje foram entregues a vocês alguns textos de Enrique Leff. Do livro “Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder”, serão utilizados os seguintes capítulos:

* Globalização, ambiente e sustentabilidade do desenvolvimento.
* Dívida financeira, dívida ecológica, dívida da razão.
* Economia ecológica e ecologia produtiva.
* Democracia ambiental e desenvolvimento sustentável.
* A reapropriação social da natureza.
* Ética ambiental e direitos culturais.
* Demografia e ambiente.


A leitura desses textos somada aos demais, possibilitará a vocês um ótimo desempenho na Atividade Avaliativa 2.

Qualquer dúvida, basta perguntar por e-mail, pelo grupo ou por aqui mesmo. Ainda que demore um pouco, responderei a todos.

Até breve,
Prof.ª Luciana Machado da Costa

domingo, 21 de março de 2010

Bibliografia

Está disponível, no lado direito do blog, uma lista com os títulos de nossa bibliografia.
Entre muitos outros disponíveis, consideramos essa uma bibliografia relevante sobre a temática.

Atividade 2 (em sala)


Nessa atividade final os alunos deverão produzir, em sala, planos de aula que serão disponibilizados em sala, em papel e em arquivo digital. Essa aula se dará no laboratório de informática.

Os planos de aula terão como público-alvo alunos da Educação Profissional integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos, mas também deverão prever flexibilizações para que sejam utilizados com a EJA em geral. 

Os planos de aula deverão buscar elementos da realidade cotidiana desses jovens e adultos trabalhadores e, dentro de uma disciplina, trabalhar de forma transversal a presente unidade temática: "Economia Solidária nos limites da formação social capitalista".


Procedimentos

O aluno deverá baixar para seu computador o modelo digital do Plano de Aula, que será fornecido pelo professor.

Em seu computador, o aluno renomeará o arquivo, anexando ao título seu nome.

Após concluir seu Plano de Aula, o aluno deverá fazer o upload do mesmo no Google Docsmarcando a opção de conversão para o formato do Google Docs (Convert documents, presentations, and spreadsheets to the corresponding Google Docs formats).

Após fazer o upload, selecione o arquivo e clique em publicar (Share). Escolha Get the link to share e marque a opção que autoriza qualquer pessoa a ver seu arquivo (Allow anyone with the link to view (no sign-in required)).

Agora, clique no retângulo onde apareceu o link e copie-o (CTRL + C).

Em outra aba de seu navegador, acesse o Blog "Economia Solidária" e faça login.

Você observará que, no canto direito da tela, no gadget onde está escrito "Planos de Aula" aparecerá o ícone. Clique nele.

Na tela que surgir, no campo "Novo URL do site", cole (CTRL + V) o link de seu Plano de Aula no Google Docs.

No campo "Novo Nome do Site" digite o título do seu plano.

Em seguida, clique no botão "Adicionar link" e, depois, no botão "Salvar".

Se tudo estiver correto, você observará que o título de seu plano agora passou a constar da lista "Planos de Aula".

Caso tenha dúvidas, chame o professor para auxiliá-lo.


Bom trabalho!
Prof.ª Luciana Machado da Costa

Atividade 1

Proposta


Escolher três dos assuntos trabalhados em sala e produzir uma resenha sobre cada um deles.
A resenha deverá ser publicada nesse Blog.
Prazo para a entrega: 16/04/2010.


Configurando seu editor de textos:
fonte Times New Roman, tamanho 12 pt.
Margens: 2, 2, 2, 2
Nº máximo de linhas: 30
Nº mínimo de linhas: 20
Prazo para entrega: 16 de abril.
Valor: 1,0 (um ponto) cada resenha.
Total: 3,0 (três pontos)




Procedimentos


O aluno, através de e-mail previamente fornecido ao professor, será convidado a ser co-autor do Blog "Economia Solidária". Após aceitar o convite, o aluno deverá acessá-lo e postar ao menos 1 (uma) resenha sobre cada um dos conteúdos escolhidos.




Sobre o Blog

Economia Solidária é o nosso blog, no qual desenvolveremos as atividades avaliativas referentes ao tema "Economia Solidária nos limites da formação social capitalista".
O objetivo de criação desse Blog é torná-lo um ponto de referência para os alunos-professores da pós e para a comunidade em geral que se interesse pela temática.
Portanto, após a realização das ações propostas, o blog será entregue à administração dos alunos que podem e devem utilizá-lo para postar suas reflexões, materiais diversos sobre o assunto, links para outros blogs/sites que tratem do tema etc.


Nosso desejo maior é que essa proposta de transformação social através da Economia Solidária e da educação profissionalizante e solidária de Jovens e Adultos se propague e alcance a todos os educadores e educandos de nosso país.


Mãos à obra!
Prof.ª Luciana Machado da Costa