sexta-feira, 16 de abril de 2010

ATIVIDADE 1.2

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA.

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU- EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Disciplina: Economia Solidária

Professora: Luciana

Aluna: Maria das Graças R. Rezende

Texto: A lógica econômica global e a revisão do Welfare State: a urgência de um novo pacto – Gilberto Dupas

Os chamados processos de reformas neoliberais trouxeram novas posturas na relação entre mercado e Estado, assim houve uma exigência para que se houvesse também uma nova postura da relação Estado e sociedade civil. O termo “Welfare State” é traduzido para o português como Estado de Bem-Estar, e define um Estado Providência, um Estado que busca garantir certa proteção social e a satisfação de alguns mínimos sociais. Dessa forma Gilberto Dupas discute sobre o que seria o “fim do Welfare State” e tenta investigar como as pessoas que dizem que houve o “fim do Welfare State” definem este discurso.

No pós-guerra o modelo de produção keynesianista defendia que o Estado poderia harmonizar a propriedade privada dos meios de produção com a gestão democrática da economia. Ou seja, o Estado atuando ao mesmo tempo como provedor dos serviços sociais e regulador do mercado mediando as relações sociais. Mas o modelo de produção do keynesianismo entrou em crise e após essa crise, a idéia de que o Estado é ineficiente voltou com força quando começaram a aparecer os problemas de financiamento e gestão dos governos nos países desenvolvidos. Assim o discurso liberalizante ressurgiu defendendo a abertura dos mercados enquanto ao Estado só caberia manter a defesa do território nacional, a garantia da manutenção das leis, da ordem, da justiça, da segurança, permitindo que os agentes econômicos se movimentassem livremente.

Após citar diversos autores que explicam a origem do discurso liberalizante, Dupas busca esclarecer porque esse discurso não se tornou prática. Os Estados Nacionais na virada do século tem sido pressionadas por duas frentes. Uma, se refere à conclusão da gigantesca transformação da infra-estrutura nacional deslocado para o setor privado. E outra, que é a crescente percepção das sociedades de que o atual modelo de produção global agrava a exclusão social. Assim, o autor conclui que somente uma nova postura entre Estado e sociedade civil, um novo e original acordo entre os governos e sociedades, recuperando a legitimidade de os Estados nacionais éticos para fiscalizar o cumprimento de acordos assumidos nos processos de regulação, nos permitirá avançar.

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