domingo, 21 de março de 2010

Atividade 1

Proposta


Escolher três dos assuntos trabalhados em sala e produzir uma resenha sobre cada um deles.
A resenha deverá ser publicada nesse Blog.
Prazo para a entrega: 16/04/2010.


Configurando seu editor de textos:
fonte Times New Roman, tamanho 12 pt.
Margens: 2, 2, 2, 2
Nº máximo de linhas: 30
Nº mínimo de linhas: 20
Prazo para entrega: 16 de abril.
Valor: 1,0 (um ponto) cada resenha.
Total: 3,0 (três pontos)




Procedimentos


O aluno, através de e-mail previamente fornecido ao professor, será convidado a ser co-autor do Blog "Economia Solidária". Após aceitar o convite, o aluno deverá acessá-lo e postar ao menos 1 (uma) resenha sobre cada um dos conteúdos escolhidos.




Sobre o Blog

Economia Solidária é o nosso blog, no qual desenvolveremos as atividades avaliativas referentes ao tema "Economia Solidária nos limites da formação social capitalista".
O objetivo de criação desse Blog é torná-lo um ponto de referência para os alunos-professores da pós e para a comunidade em geral que se interesse pela temática.
Portanto, após a realização das ações propostas, o blog será entregue à administração dos alunos que podem e devem utilizá-lo para postar suas reflexões, materiais diversos sobre o assunto, links para outros blogs/sites que tratem do tema etc.


Nosso desejo maior é que essa proposta de transformação social através da Economia Solidária e da educação profissionalizante e solidária de Jovens e Adultos se propague e alcance a todos os educadores e educandos de nosso país.


Mãos à obra!
Prof.ª Luciana Machado da Costa

Um comentário:

Débora disse...

Resenha 1- Sobre o parecer do Ministério do Trabalho e Emprego
Assunto: As cooperativas de trabalho e a precarização.
Estudante: Débora Valente dos Santos – Pós Proeja –Campus Itaperuna.

No parecer dado pelo secretário do MTE, Fábio José e do Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, justifica a regulamentação das cooperativas de trabalho com o objetivo de brecar o processo de precarização do trabalho. Essa precarização é descrita como um processo no qual se renunciam direitos trabalhistas, ou seja, gera uma violação dos direitos universais dos trabalhadores com a criação de falsas cooperativas.
No texto percebe–se que não se pode permitir que existindo dois modos de produção o capitalista e o autogestionado - um seja excluído do mercado ou superado pelo outro – É preciso oferecer oportunidades iguais para que se desenvolvam garantias iguais ao trabalhador cooperador assim como são oferecidos aos trabalhadores assalariados.
Por isso as cooperativas de trabalho nada tem a ver com a atual legislação trabalhista, porque seus trabalhadores são ao mesmo tempo autônomo e associados e donos de empresas, e assim o que a deve regulamentar é o código civil e não a legislação trabalhista.
A proposta é trabalhar para o desenvolvimento e consolidação das cooperativas de trabalho não restringindo o mercado para a mesma e tão pouco aceitando que sejam utilizadas para precarização do trabalho.
A necessidade de buscar uma nova forma de organização social e econômica que ultrapassa as potencialidades oferecidas á humanidade pelo sistema atual levou a criação do termo economia solidária, uma forma de responder as ameaças do capitalismo, sistema que apresenta diversos problemas como as desigualdades que lhe são inerentes.
A solidariedade econômica só existirá se ela for organizada igualitariamente pelos participantes de uma associação para produzir, comerciar ou poupar. Essa associação é cooperativa entre iguais ao invés de contrato entre desiguais, e para ser bem sucedida o governo deve oferecer condições trabalhistas favoráveis.
As cooperativas de compra e venda são associações de pequenos e médios produtores que procuram ganhos com a união do montante de suas compras e ou vendas. As autênticas cooperativas de compras e venda são sempre formadas por pequenos e médios produtores, que podem ser agricultores, catadores de lixo, taxistas e outros. As cooperativas igualam pequenos produtores varejistas aos grandes, e assim ampliam as vantagens que proporciona aos membros.
Se a economia solidária ou cooperativas forem apenas uma resposta ao sistema contraditório do capitalismo, ela não passará de uma complementação da economia capitalista e acabará sendo corrompida pelo sistema para mantê-lo vivo.
Porem se a economia solidária realmente for uma alternativa superior ao capitalismo, ela terá de gerar sua própria dinâmica e suas próprias leis, em vez de depender das contradições do modo dominante de produção, e assim lhe abrir um novo caminho.

Bibliografia:
SINGER, Paul. Introdução a Economia Solidária – 1ª Ed.-São Paulo: Editora Fundação Perseu ABRAMO, 2002.