domingo, 28 de março de 2010

ATIVIDADE 1.2 - "As condições da economia da virada do milênio e perspectivas para um desenvolvimento sustentável

Instituto Federal Fluminense – Campus Itaperuna
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA A
EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Disciplina – Economia Solidária
Professora – Luciana Machado

Resenha do artigo “As Condições da Economia da Virada do Milênio e Perspectivas para um Desenvolvimento Sustentável”
O presente tema apresenta um desafio muito grande e difícil, pois aparentemente não há sinais notáveis para um desenvolvimento sustentável hoje nesta virada de milênio. É preciso ter muita paciência e muita esperança na história para se acreditar que a humanidade consiga sair do seu atual e dramático impasse.
Incontestavelmente vivemos situados na civilização capitalista. Tudo isto lembra a observação de Marx de que um modo de produção só acaba quando todas suas potencialidades se esgotam. O capitalismo ainda não se esgotou.
A preocupação com o que se produz vale apenas como reflexo da preocupação de quanto isso pode render. Muito mais importa o valor da troca que o valor do uso. De acordo com a ética burguesa, a acumulação de capital é um fim em si e tudo mais tem que se submeter a ela.
Comecemos com a violação da natureza. Esta interminável busca mamonista do lucro vem sendo uma ameaça grave à vida no planeta terra. A ingente soltura de gases poluentes multiplica doenças, o efeito estufa subverte os níveis naturais do mar. O desmatamento das florestas tropicais é outro exemplo de depredação da natureza.
Os europeus devastaram o continente a ponto de provocar a escassez de chuvas. Além do mais, o mar já foi usado como depósito de lixo atômico. Os Estados Unidos fizeram sua contribuição de 370 mil toneladas de material radioativo no Pacífico.
Se o afã de lucro que o capitalismo provoca viola a natureza importa frisar que ele viola o homem também, não só pela sua profanação do meio ambiente. O escravismo foi extinto no século XIX, pois se percebeu finalmente que a mão-de-obra assalariada é mais ágil que a escrava.
O desemprego é componente congênito do capitalismo. Há quem sugira que o capitalismo está em fase de decomposição. A contração de emprego provocará uma contratação de consumo, se bem que se pode conceber uma demora de décadas antes que isso chegue a ser crítico para o sistema.
A morte do capitalismo está historicamente próxima. O capitalismo não durará por longo período histórico. O capitalismo não subsistirá, será “lavado e levado”.
Um dos efeitos disso será o fim da ditadura da mídia, será cada vez mais possível à humanidade pensar por conta própria. Resquícios de capitalismo da civilização anterior ainda subsistirão por certo tempo, pois nada desaparece de uma só vez da noite para o dia.
Se não houver vigilância, criatividade e ousadia não haverá nunca emancipação, mesmo sem capitalismo.
Conclusão
O autor demonstra o quão é importante cada um fazer a sua parte para um mundo melhor, mais justo e digno. Através dele revi e reavaliei conceitos para uma nova postura como cidadã. Aplaudo o autor em sua citação: “Sabemos que a sociedade perfeita jamais existirá na Terra, pois a condição humana não se caracteriza pela perfeição. Entretanto, nós e nossos descendentes temos a obrigação de afanar-nos como se a perfeição na Terra fosse possível. É o que eu chamo de “o paradoxo do intento do paraíso terrestre”, Paraíso, perfeição, isto não é possível aqui na Terra! Mas, afanemo-nos como se fosse possível embora bem saibamos que não é. Não existe outra maneira de criar, com muita paciência, uma sociedade melhor.”

Bibliografia:

MACDONALD, José Brendan- “As Condições da Economia da Virada do Milênio e Perspectivas para um Desenvolvimento Sustentável”
Sociólogo e Professor lotado no Departamento de Economia da UFPB, campus I, João Pessoa. Palestra proferida para o Curso de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente no dia primeiro de junho de dois mil.

Autora da Resenha: Marilia Rosa de Moraes, Itaperuna/RJ, Abril/2010

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